Custo da construção desacelera em julho, diz FGV
O Índice Nacional do Custo da Construção - Mercado (INCC-M) teve alta de 1,09% em julho, resultado abaixo ao mês anterior, quando registrou 1,52%. O indicador é calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Todos os grupos do índice variaram menos do que em junho. O valor relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços alterou-se em 0,12%, sendo que, no mês anterior, a taxa havia sido de 0,26%. A Mão de Obra, por sua vez, apresentou uma variação de 1,93% no mês, sendo que, em junho, havia variado 2,64%. A variação ocorreu devido aos reajustes salariais estabelecidos em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.
No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o subgrupo Materiais e Equipamentos variou 0,15%, enquanto o valor do mês passado havia sido de 0,21%. Dos quatro componentes desse subgrupo, apenas um apresentou um decréscimo considerável em sua taxa de variação: materiais para instalação (de 0,39% para -0,36%).
Quanto aos Serviços, a sua taxa passou de 0,46% em junho para -0,01% em julho. Destacou-se no grupo a desaceleração da taxa do subgrupo aluguel de máquinas e equipamentos, que passou de 0,19% para -1,08%.
As capitais a apresentarem as maiores desacelerações em suas taxas de variação são Brasília e São Paulo. Aquelas com maior aceleração, por sua vez, foram Salvador, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
